A Dra. Cássia, médica do Posto de Saúde do Morro da Glória I, participou ontem por telefone, no Programa Comunidade em Ação, na TV-COM, para se defender das acusações de retenção de receita médica e pelo não fornecimento de medicamento controlado usado em pessoas que tem pressão alta.
Cássia, desmentiu Deise Lora (foto), que foi ao programa para acusar a médica. Deise alegou que há vários meses vem utilizando o medicamento, e que todos no posto de saúde sabem disso, e que a Dra. Cássia, estava de licença maternidade e teria retornado antes do tempo, porque Deise esteve anteriormente na TV-COM, reclamando do antendimento dado aos idosos. Ainda segundo Deise, a médica retornou devido a pressão que ela sofreu por sua chefia, porque a denunciante tinha estado na TV-COM.
Cássia respondeu que havia necessidade da avaliação da paciente por um médico cardiolosgista, e que não era receita que Deise deixou no posto de saúde, e sim um bilhete solicitando o medicamento. Após a ligação da médica, Deise manteve sua acusação, mas cabe ao telespectador ou ao internauta, julgar os fatos.
TV-COM É DO POVO
Mais uma vez a TV-COM cumpriu o seu papel de dar voz para povo reclamar e também, ouvir o outro lado da história. Nesses cinco meses que a TV voltou ao ar, sempre o espaço foi dado para ambas as partes envolvidas em qualquer matéria, mas que nem sempre os criticados ou acusados de algum erro, utilizam o direito de resposta.
Na maioria das vezes eles preferem tentar fechar a TV-COM do que encarar o povo. Parabéns Dra. Cássia, e se precisar de mais alguma coisa, pode utilizar também o espaço do canal comunitário, que é do povo e também seu.
4 comentários:
Mesmo que a justificativa da Dra. é válida: queria ver a paciente, sabemos que a prática de prescrever medicamentos para pressão alta e calmantes é comum e habitual. Uso mecidamentos há 2 anos e só vou a meu cardiologista 1 vez por ano para exames. No restante vou até posto de saúde e pego as receitas, preciso apenas mencionar os nomes ou levar as bulas anteriores para que não preencham errado os nomes dos medicamentos.
Não tenho a menor dúvida de que essa prática de pedir para as pessoas não irem e nem ligarem para a TVCom acontece todos os dias em nossa Angra.
Lembram do depoimento da Sra. Vera que foi reclamar da Saúde?
e
da Sra. Claudiolina "Cláudia" do Cais de Turismo? que foi reclamar da TurisAngra e recebeu recadinhos do prefeito?
e
dos vereadores que ameaçam os apradrinhados para não ligarem para a TVCOM?
Eles já sabem o poder da voz de quem vai até essa TV. Mas agora que o candidato do prefeito ganhou, eles vão voltar a desrespeitar o povo porque não estão nem aí, já garantiram seus contracheques para os proximos 4 anos.
Dna.Deise...minha mãe! rs Ensinou-me desde cedo a lutar por direitos, e não só pelos direitos individuais mas pelos direitos coletivos. No entanto, neste caso a Dra. Kássia, com quem compartilhei alguns poucos momentos na infância, está correta. Trata-se de um procedimento médido a ser cumprido. Apesar da paciente já utilizar o remédio há bastante tempo e com recomendação médica,era necessário compreender que em unidades de saúde existem protocolos e procedimentos a serem respeitados e como médica a Dra.Kássia é responsável por cumprir tais procedimentos. No entanto, acredito que a sáúde é uma prioridade e quem usa remédio controlado realmente não pode esperar tanto tempo, por razões burocráticas ou não, pela medicação.E como em nosso País a diferença entre saúde pública e privada é tão gritante parabéns também a TV COM por abrir espaço para reclamações da comunidade. Eu adoraria ter na minha atual cidade um espaço como este!
Dna.Deise...minha mãe! rs Ensinou-nos desde cedo a lutar por nossos direitos, não somente os individuais mas especialmente pelos coletivos. Todavia, neste caso, a Dra. Kássia, com quem compartilhei alguns momentos na infância, está seguindo os procedimentos burocráticos da Unidade de Saúde.E com a devida responsabilidade. Embora a paciente seja usuária desta medicação há bastante tempo e com recomendação médica compreendo que o problema aqui seja o buraco existente entre a prioridade da saúde e da burocracia. De fato, quem usa medicação controlada não pode esperar muito tempo. E como em nosso país é gritante a diferença entre saúde pública e privada a Dna. Deise é apenas uma voz na multidão de pessoas que deveriam buscar por espaços como este para lutar por maior igualdade e justiça social neste País. Contudo, acredito também que a Dra. Kássia nos serve de exemplo, uma vez que executa a ética de sua profissão e sozinha não pode mudar o problema da saúde pública. Ambas as partes merecem aplausos, uma por ter a coragem e ousadia de reclamar em um canal público por um remédio que precisa tomar e pelo qual não pode esperar até que se cumpra o atendimento público e a outra por ser ética. E obviamente a TVCOM por abrir este espaço!
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