MORADOR DE MONSUABA FAZ SUGESTÃO PARA O PREFEITO, SOBRE AS CASAS PARA DESABRIGADOS

Alexandre Teixeira Santos, que é morador de Monsuaba, faz sugestão e cobrança ao prefeito de Angra dos Reis, sobre as moradias que vão ser construídas no bairro, para atender os desabrigados da tragédia do dia primeiro de janeiro, (Veja vídeo).

PEDRA AMEAÇA ROLAR NO MARTELO. GRANDE FENDA NO MORRO OBRIGA MORADORES DORMIREM FORA DE CASA QUANDO CHOVE

Depois do início do ano, os moradores Morro do Martelo, em Monsuaba, convivem com o perigo. É que uma enorme com mais de 30 toneladas (foto acima), ameçar rolar se as chuvas persistirem.

Veja vídeo para entender a dimensão do problema de mais de setenta famílias, pois uma fenda muito grande se abriu no solo (foto abaixo), obrigando aos moradores procurarem abrigo no Colégio Raul Pompéia, quando houver chuvas fortes ou intensas.
Ontem à noite, dezenas de famílias foram obrigadas a dormirem no colégio, pois várias casas já foram interditadas pela Defesa Civil, que já cobriu toda a área da enorme pedra com plástico, pois o perigo existe, por logo acima passa a Rio-Santos.
O morador abaixo, disse não saber para onde ir porque até agora somente pode dormir no colégio, mas casa ainda ele não tem.

MORADORES DISCUTEM POSSE DE TERRENO, QUE A PREFEITURA PRETENDE CONSTRUIR CASAS POPULARES EM MONSUABA

Tão logo acabou o impacto das tragédias da Ilha Grande e Carioca, a prefeitura já anunciou que pretende construir casas populares em Monsuaba, num terreno (foto acima) que está subjudice. Mas acontece, que alguns moradores se reuniram para cobrar da prefeitura onde vai colocar as nove famílias que reclamam posse de parte da área de mais de 30 mil metros quadrados.José Oliveira (foto acima), que é morador do local há mais de 50 anos, quer saber para onde a prefeitura vai remanejar essas famílias, pois a questão está na Justiça.

Durante a conversa (foto abaixo) moradores explicam que a prefeitura iria receber cerca de 13 milhões da Caixa Econômica, pela liberação da área.No vídeo, veja detalhes do assunto.

Assista ao programa Comunidade em Ação, hoje e sexta-feira, no horário das 13 as 15 horas, para ficar sabendo de todos os detalhes deste problema em Monsuaba.

GOVERNADOR SÉRGIO CABRAL PROMETE RECUPERAR MORRO DA CARIOCA, PARA SERVIR DE MODELO A PETRÓPOLIS E OUTRAS CIDADE DO RIO DE JANEIRO

Ao visitar Angra dos Reis sobrevoando de helicópetro as regiões atingidas na Ilha Grande e o continente, o governandor Sérgio Cabral, durante entrevista no Morro da Carioca, prometeu um grande projeto de recuperação para Angra, para servir de modelo para Petrópolis e demais cidades do estado onde ocorrem deslizamentos (detalhes no vídeo abaixo).

Na sequência de fotos abaixo veja os detalhes da tragédia que destruiu várias vidas e casas, além de provocar a demolição de 80 residências.

A visão da tragédia na subida do morro da Carioca.

Acima uma grande pedra ameaça rolar morro abaixo.

Na foto acima a busca incansável dos bombeiros e voluntários na busca dos últimos três corpos.

MORADORA DO MORRO DA CARIOCA DIZ QUE A LUZ VOLTOU, E ISSO, FOI O SUFICIENTE PARA ELA E OS FILHOS SE SALVAREM: DEPOIS FOI SOMENTE ESCURIDÃO E MORTES

"Foi um milagre", foi desta forma que uma moradora do Morro da Carioca definiu estar viva juntos com os filhos. Ela contou que a luz tinha acaba na hora da avalanche e voltou por apenas alguns instantes, isso foi o suficiente para se salvar levando os filhos.

Por outro lado, a casa do seu vizinho veio ao chão.

Nas fotos abaixo as camisas do botofogo encontradas por um dos voluntários, mas o dono delas estava ainda entre os escombros das casas destruídas por toneladas de barro.

Uma outra preocupação é quanto a pedra que está ainda no alto da montanha, e a qualquer momento pode desabar.

IMAGENS DA BASE DO MORRO DA CARIOCA MOSTRAM EXISTEM RISCOS DE NOVOS DESLIZAMENTOS

Veja em vídeo abaixo as imagens da base do Morro da Carioca, onde a avalanche de terra derrubou várias casas e matou dezenas de pessoas.

Nas fotos abaixo, o que restou da ruas e casas do Morro da Carioca, onde as buscas continuam na busca dos últimos corpos das vítimas da madrugada do dia primeiro de janeiro.