Não dá para entender como a Escola Cacique Cunhãbebe, no Frade, que tem R$ 35 mil por ano para fazer manutenção em suas instalações como ventilador quebrado, espelho quebrado paredes rabiscadas e com infiltrações entre outros serviços que não foram feitos. Por outro lado, com esse dinheiro que dá em média 3 mil reais por mês, o colégio comprou ar condicionado.

O diretor da Associação dos Moradores do Frade, Zé Maria (foto), que visitou a escola do Cacique e também conversou com a secretária de educação, ficou indignado com a situação da escola e com o gasto desnecessário com o ar condicionado.
Enquanto isso, nenhum dos 60 postos de saúde do município, recebe sequer um centavo para fazer pequenas manutenções, como conserto de equipamentos queimados, cadeiras quebradas entre outros serviços que poderiam evitar por exemplo a paralisação de atendimentos odontológicos e até mesmo médico.
O resultado disso tudo, é o morador reclamando pela falta do serviço tudo porque uma máquina ou equipamento está com defeito, dependendo da Fusar (Fundação de Saúde de Angra dos Reis), enviar um técnico para consertar ou até mesmo comprar um aparelho novo.
Para que o internauta entenda o meu raciocínio assista o vídeo abaixo e depois continue lendo a matéria, para tirar sua conclusão sobre o fato.
A Fusar tem seis superintendências: Superintendência Hospitalar, que tem como superintendente Marcelo Freire; Superintendência de Atenção Básica, que tem no comando o Neucimar; Superintendência de Atenção Secundária, que tem à frente Paulo benzi; Superintendência de Planejamento, Controle, Avaliação e Regulação, comandada por Ana Claudia; Superintendência de Vigilância em Saúde, sob o comando de Diogo Ruiz; Superintendência de Administração e Finanças.
Mesmo assim, no posto da Jacuecanga aqui citado como exemplo, somente estava funcionando uma cadeira de dentista. Somente hoje, conseguiram colocar mais duas para funcionar e consertaram o autoclave. No Perequê o prefeito Tuca exonerou funcionário porque as cadeiras estavam quebradas e o serviço prejudicado.
Mas, a quantidade de equipamentos quebrados, enguiçados ou queimados aumenta a cada dia deixando a população sem dentista e outros atendimentos médicos, porque os equipamentos não são consertados ou trocados, mas isso poderia ser amenizado se houvesse uma verba para manutenção nos postos de saúde, a exemplo da Escola do Cacique, que tem R$ 35 mil por ano, isso sem contar a cantina da escola que arrecada dinheiro e as festinhas, que acontecem e também geram receitas para o caixa do colégio. Enquanto isso, os postos de saúde não arrecadam um centavo sequer.
Já pensou se cada posto de saúde recebesse R$ 5 mil reais por ano, ou seja: R$ 500,00 por mês. Ou então uma sugestão ainda melhor R$ 1.000,00 por mês num total de 12 mil por ano, que seria menos da metade da Escola do Cacique, com certeza não teríamos os serviços odontológicos paralisados e atendimento médico prejudicado por falta de equipamento enguiçado ou quebrado, dependendo da boa vontade dos superintendentes da Fusar.
Mas além do dinheiro para manutenção, nos postos de saúde deveriam ter no seu comando coordenadores competentes, que lutem pelos seus direitos e que não desviem o dinheiro para outros interesses, prejudicando o andamento do serviço de atendimento a população.
Com certeza se isso acontecesse, na certa alguns postos de saúde poderiam virar policlínicas a serviço do povo.
MESMO NÃO CONHECENDO BEM TODOS OS COORDENADORES DE POSTO, UM EU SEI QUE FARIA ESSA TRANSFORMAÇÃO EM SUA UNIDADE DE SAÚDE, PORQUE CONHEÇO O SEU TRABALHO.