sábado, 10 de janeiro de 2009

20 MIL MORADORES NO PEREQUÊ E APENAS UMA AMBULÂNCIA, A SITUAÇÃO PIORA PELA FALTA DE MÉDICOS

A situação está caótica no Perequê, que tem 20 mil moradores e apenas uma ambulância com portas amarradas com arame. Isso sem contar com a falta de médicos no Módulo 6 do PSF (Programa Saúde da Família), cujo posto conta apenas com uma enfermeira e um auxiliar. "Em 2007 o bairro contava com uma ambulância, e depois recebeu mais uma novinha para atender a comunidade. Mas, a ambulância foi desviada para atender um chamado em Angra dos Reis e não mais retornou para o Perequê, isso há um ano atrás", revelou Vera Lúcia (à direita na foto),
Por outro lado, Andréia Marins, que trabalhou no Posto de Saúde 24 horas, disse que lá funciona normalmente. Mas, quanto ao Módulo 6, que deveria ter pelo menos um médico para atender em casa aos pacientes com difuldade de locomoção, só existe uma enfermeria a disposição e uma auxiliar. "É um absurdo esse fato de não ter médico no Módulo 6, pois vem acontecendo isso há um ano. Além disso, não se tem simples medicamentos, fraldas e outras básicas para o funcionamento e atendimento no PSF", afirmou Andréia (à esquerda na foto).
Tanto Vera como Andréia, reclamaram do péssimo atendimento de alguns funcionários dos postos de saúde, principalmente quanto aos idosos. "No PAM existe uma placa escrito atendimento para os idosos, mas isso não acontecesse porque o atendimento é para todo mundo, independente de idoso ou não. Às vezes se leva três meses para conseguir uma vaga para consultas e exames", salientou Vera.

PUNIÇÃO PARA O PÉSSIMO ATENDIMENTO

Um morador da Verolme, ao assistir na TV-COM, o programa Comunidade em Ação, participou por telefone para pedir ajuda sobre o funcionamento do Posto Areia Movediça, que existe em seu bairro. Ele explicou que colocou esse apelido no posto, porque lá não consegue fazer os exames principalmente o de próstata. "O posto é areia movediça pois tudo some, nunca a gente consegue o resultado dos exames. Temos que ir até ao PAM no centro de Angra", explicou Aldo Dutra.
Acho um absurdo chegar no PAM e ver os funcionários preocupados com a TV que fica ligada o tempo todo, o que prejudica o atendimento ao povo que comparece lá", diz Aldo.
Ele ressaltou ainda que nos postos de saúde existe um documento fixado bem visível, dizendo que existe punição para quem desacatar um funcionário público. "Agora deveria exisitir também uma punição para os servidores que praticarem o mau atendimento", salientou.

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